Notícias
Lei do Combustível do Futuro gera debates no setor de transportes
O perações logísticas e industriais que utilizam combustíveis fósseis deverão reduzir a emissão de gases do efeito estufa em no mínimo 1% ao ano
|
Sancionada em outubro de 2024, a Lei do Combustível do Futuro estabeleceu a elevação anual do percentual de biodiesel presente no diesel. A adequação destes percentuais será promovida com a coordenação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que avaliará periodicamente a viabilidade desta implementação, com o objetivo de atingir 20% de biodiesel no óleo diesel em 2030. Desta forma, operações logísticas e industriais que utilizam combustíveis fósseis deverão reduzir a emissão de gases do efeito estufa em no mínimo 1% ao ano. Essas alterações, porém, trouxeram debates importantes para os setores de transporte e logística, principalmente quando o assunto é o custo. Como explica Vitor Sabag, especialista em combustíveis do Gasola – empresa de solução multifuncional que automatiza a gestão de abastecimento –, atualmente, o biodiesel custa cerca de 30% a mais que o diesel A fornecido pela Petrobras. “O aumento gradual do percentual de biodiesel na mistura tem potencial de elevar o custo do combustível final para os consumidores”, comenta. Segundo Sabag, o uso ampliado de biodiesel em motores de caminhões e equipamentos agrícolas possui desafios técnicos. A qualidade atual do combustível tem gerado inúmeros debates dentro do setor por causar a formação de borras nos motores, algo que reduz a vida útil do veículo e aumenta os custos de manutenção da máquina que são repassados no preço do serviço. “É fundamental que os órgãos competentes considerem cuidadosamente aspectos importantes na implementação das medidas. O uso do biodiesel apresenta desafios que devem ser levados em consideração, como despesas de manutenção e redução de eficiência dos veículos. É necessário equilíbrio entre sustentabilidade e viabilidade econômica, garantindo que as metas ambientais não gerem prejuízos desproporcionais ao setor de transporte e à economia como um todo”, completa Sabag. Apesar das dificuldades operacionais, o Gasola enxerga a Lei do Combustível do Futuro como algo positivo. “Práticas sustentáveis são o futuro. Se não cuidarmos do planeta agora, pagaremos a conta em breve. E na luta contra a emissão de gases poluentes, disponibilizamos, dentro da nossa plataforma, ferramentas que auxiliam o gestor a medir o impacto ambiental da sua frota com métricas de emissão de CO2. Já a lei, por si só, é um passo muito importante e estamos acompanhando passo a passo na esperança de que o governo possa adequar suas normas com a realidade do país e realizar avanços progressivos nas medidas cabíveis”, conclui. |
Links Úteis
Indicadores diários
| Compra | Venda | |
|---|---|---|
| Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.3436 | 5.3466 |
| Euro/Real Brasileiro | 6.15385 | 6.16903 |
| Atualizado em: 06/11/2025 09:50 | ||
Indicadores de inflação
| 08/2025 | 09/2025 | 10/2025 | |
|---|---|---|---|
| IGP-DI | 0,20% | 0,36% | |
| IGP-M | 0,36% | 0,42% | -0,36% |
| INCC-DI | 0,52% | 0,17% | |
| INPC (IBGE) | -0,21% | 0,52% | |
| IPC (FIPE) | 0,04% | 0,65% | |
| IPC (FGV) | -0,44% | 0,65% | |
| IPCA (IBGE) | -0,11% | 0,48% | |
| IPCA-E (IBGE) | -0,14% | 0,48% | |
| IVAR (FGV) | 0,28% | 0,30% |