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Atenção redobrada: quais os cuidados com as doenças mais comuns no inverno?
Na estação mais fria do ano, todo cuidado é pouco
O frio chegou e, com ele, também vieram os desafios para a saúde física e mental. Quem sabe bem disso é o eletricista de autos Alexandre Theulen, de São José dos Pinhais (PR), que enfrentou durante muito tempo dores insuportáveis na cabeça, diagnosticadas como sinusite crônica por clínicos e neurologistas. "Fiz vários tratamentos com antibióticos e anti-inflamatórios, melhorava por um tempo, mas nunca resolvia de vez", relata. Segundo ele, a dor se intensificava nos dias frios. "A friagem no rosto era o pior", completa.
Casos como o de Alexandre mostram que o inverno exige mais atenção com o corpo e a mente. Segundo o terapeuta integrativo Daniel Lemos, essas estatísticas reforçam que o inverno é uma estação que favorece o surgimento de diversas doenças — principalmente gripes, resfriados e dores musculares. "O corpo contrai os músculos para conservar calor, o que pode intensificar dores reumáticas e articulares em pessoas com inflamações crônicas", explica.
Dados do Hospital Lauro Reus (RS) apontam que quase 48% das internações por doenças respiratórias em 2024 ocorreram entre maio e agosto. A telemedicina também revelou um salto: 27,5% dos atendimentos no inverno foram por infecções respiratórias — muito acima dos 16,5% registrados no primeiro trimestre. A saúde mental também entra no radar: a depressão sazonal afeta cerca de 1% da população brasileira, ou seja, quase 2 milhões de pessoas.
Clima pede cuidados
Outro vilão do inverno é o ar seco, que facilita a proliferação de vírus respiratórios. Em junho de 2024, 27,5% das consultas via telemedicina foram motivadas por quadros relacionados a isso. "Com o tempo mais frio e seco, o corpo reduz a barreira protetora das mucosas, favorecendo rinite, sinusite, asma e bronquite", alerta o terapeuta. "Aumentam também os casos de infecções de garganta, amígdalas, pneumonia e até meningite, impulsionados pelo maior tempo em ambientes fechados."
O que fazer para se proteger?
Lemos destaca medidas simples e eficazes para prevenir essas doenças:
- Lavar as mãos frequentemente;
- Cobrir boca e nariz ao espirrar;
- Manter janelas abertas para circulação de ar;
- Beber bastante água, mesmo sem sentir sede.
"Vale manter em dia a vacina da gripe — necessária especialmente para grupos de risco, como gestantes, idosos e pessoas com doenças crônicas. Prevenir é estar um passo à frente", conclui.
Serviço: Clínica Vittaly - Terapias Integrativas
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