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Crédito com garantia de imóvel financiado cresce no Brasil
Existe uma lei que facilita a obtenção de empréstimos, usando imóveis como garantia. Antes, você só podia fazer isso se o imóvel já estivesse totalmente pago, o que tornava o processo bem difícil
Existe uma lei que facilita a obtenção de empréstimos, usando imóveis como garantia. Antes, você só podia fazer isso se o imóvel já estivesse totalmente pago, o que tornava o processo bem difícil. Com o Marco das Garantias (Lei 14.711/2023), mesmo que a pessoa ainda esteja pagando o financiamento, já pode usar o imóvel para conseguir um empréstimo maior e com juros menores.
Essa mudança, que começou no fim de 2023, fez o mercado de crédito disparar: só em 2024, a quantidade de empréstimos garantidos por imóveis cresceu 53,5%, totalizando mais de R$ 10 bilhões!
Para Noé Santiago, CEO da fintech ANIDEA, a regra pode abrir muitas portas, ajudando as pessoas a conseguir dinheiro para reformar a casa, investir em um negócio ou até mesmo reorganizar as finanças com mais tranquilidade: "A mudança impulsionou o setor. O diferencial está em permitir liquidez sem perder o imóvel. É possível trabalhar com imóveis alienados, desde que haja margem de valor suficiente para a operação".
Números mostram bom momento
No primeiro semestre de 2024, o volume financiado atingiu R$ 4,6 bilhões, alta de 45% em relação a 2023, mostrando que a novidade foi bem aceita. O custo competitivo — em média de 1,5% a 2,0% ao mês — e o fato do imóvel continuar em uso pelo tomador também ajudaram na procura.
"Neste ano, vamos testemunhar a consolidação desta modalidade como alternativa relevante para empresas e famílias que buscam crédito mais barato sem abrir mão do patrimônio, mesmo que o impovel ainda seja financiado" completa.
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