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Organizar finanças: a solução para dentistas não fecharem as portas
O brasileiro está indo mais ao dentista. Prova disso é o aumento no número de beneficiários de planos odontológicos, que já ultrapassou 35 milhões de pessoas em 2025 segundo a ANS
O brasileiro está indo mais ao dentista. Prova disso é o aumento no número de beneficiários de planos odontológicos, que já ultrapassou 35 milhões de pessoas em 2025 segundo a ANS. Esse montante seria mais que suficiente para fazer com que os consultórios tenham lucros, certo? Errado.
Muitos profissionais ainda sofrem com dificuldades financeiras, apesar da alta procura - muito por culpa da falta de gestão adequada justamente no fluxo de caixa. A velha história: há algo errado no registro de todas as entradas e saídas do negócio, detalhe que parece irrelevante, mas pesa no final do mês, comprometendo a sustentabilidade do negócio e empacando o crescimento.
Para o contador Danilo Fermino, diretor da Flow Contabilidade, a solução está em simplificar. Clínicas que adotaram controles simples, como lembretes automáticos e oferta de meios de pagamento diversificados, já registraram reduções de até 30% na inadimplência, segundo consultorias especializadas.
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"O fluxo de caixa é o coração de qualquer consultório. Quando o dentista não sabe exatamente quanto entra e quanto sai, ele perde a capacidade de planejar e compromete o crescimento do negócio."
Dentre os passos indicados estão: separar contas pessoais das profissionais, registrar cada movimentação, classificar despesas fixas e variáveis, e definir pró-labore. Essa rotina permite clareza sobre custos reais e abre espaço para negociar com fornecedores, evitar desperdícios e revisar preços de procedimentos.
Gestão serve para médio e longo prazo
Além da organização diária, o fluxo de caixa também deve ser usado para projetar cenários futuros. Mapear sazonalidades — como quedas no movimento durante férias escolares ou aumento na demanda em períodos de campanhas promocionais — ajuda o dentista a planejar reservas financeiras e investir em melhorias estruturais ou novas tecnologias sem comprometer a saúde financeira.
"Controlar custos não significa cortar qualidade. Significa negociar melhor e eliminar gastos sem retorno, criando margem para reinvestir no atendimento e melhorar a experiência do paciente", reforça Fermino.
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