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Trabalhadores mais jovens enfrentam níveis recordes de esgotamento profissional

Geração Z vai dominar o mercado de trabalho até 2030 e já redefine prioridades nas empresas

Os trabalhadores, especialmente os mais jovens, enfrentam níveis recordes de estresse e esgotamento profissional. Segundo o estudo “Panorama do Bem-Estar Corporativo 2026”, da Wllhub, mais da metade da Geração Z (55%) e dos Millennials (55%) relatam aumento de estresse ano após ano, índice superior ao observado na Geração X (47%) e entre os Baby Boomers (38%), nascidos entre 1946 e 1964. O levantamento aponta, ainda, que nove em cada 10 colaboradores apresentaram sintomas de burnout no último ano, e quase 40% afirmam senti-los pelo menos uma vez por semana. Para Patricia Ansarah, CEO do Instituto Internacional de Segurança Psicológica (IISP), o cenário reflete, em grande parte, a dificuldade de estabelecer limites saudáveis nos diferentes ambientes.

Em vista disso, o estudo mostra que as ações prioritárias têm sido elencadas com mais intencionalidade. Um exemplo é o hábito de treinar, adotado por 59%, dormir mais cedo, por 56%, e passar tempo com a família e os amigos, 47%.

Com a rápida transformação do mundo do trabalho, marcada pela digitalização, por mudanças sociais e por novas expectativas, as empresas se deparam com uma geração que pensa e age de forma diferente: a Geração Z. Nascidos entre meados dos anos 1990 e 2010, esses jovens cresceram conectados, são altamente informados e possuem uma visão crítica sobre o papel das organizações na sociedade. Segundo o Fórum Econômico Mundial, eles representarão 58% da força de trabalho global até 2030.

Entre os principais critérios que influenciam a escolha de um local de trabalho, 28% dos jovens apontam o tratamento justo entre funcionários como o fator mais importante, seguido do equilíbrio entre vida pessoal e profissional (25%) e da responsabilidade social corporativa (14%). Esses dados reforçam a valorização de ambientes diversos, transparentes e comprometidos com causas sociais, elementos que têm pressionado as empresas a rever suas políticas internas.

A Geração Z também demonstra forte interesse por oportunidades de desenvolvimento profissional: 86% consideram esse aspecto determinante na hora de aceitar ou manter um emprego. Isso revela uma demanda por capacitação contínua, mentorias e planos de carreira bem estruturados, além de uma gestão que promova o crescimento individual e coletivo.

Além disso, 63% valorizam o tempo livre remunerado e 61% priorizam horários flexíveis, reforçando a busca por modelos de trabalho mais humanos e adaptáveis às necessidades pessoais. O regime híbrido e a flexibilização das jornadas, intensificados durante a pandemia, parecem ter vindo para ficar, especialmente para essa nova geração.

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