Presente na  gigantesca maioria dos lares, o gás de cozinha em botijão 13 quilos será  o próximo alvo de investimento do Governo do Estado na melhoria do  poder de compra da população mato-grossense. Na próxima semana, o  governador Blairo Maggi irá encaminhar à Assembleia Legislativa a  mensagem que altera a Lei 7.098/98 reduzindo em 30% a alíquota do  Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS)  que incide sobre o produto. Com a mudança, a carga estadual sobre o  combustível gás liquefeito de petróleo (GLP) residencial cai de 17% para  12%. Para que a mudança entre em vigor o texto deverá receber a  aprovação dos deputados estaduais.
“O governador Blairo Maggi e o seu vice, Silval Barbosa, que já  implementaram a redução de carga tributária em mais de 86 segmentos da  economia de Mato Grosso, dando prosseguimento às reduções determinaram  agora que reduzíssemos de 17% par 12% o ICMS do gás de cozinha,  principal insumo básico das famílias mato-grossenses, aliviando o  orçamento familiar. O combate à sonegação tem permitido ao Estado  avançar na desoneração fiscal em vários produtos de consumo do nosso  povo, levando melhoria de qualidade de vida a todas as famílias”,  destacou o secretário de Fazenda, Eder Moraes.  
O Governo do Estado optou em encaminhar para Assembleia Legislativa a  mensagem que trata da redução com vista a garantir o benefício para os  próximos anos. “Independente dos próximos governos que vierem, nós  queremos que as desonerações que beneficiam toda a população sejam  mantidas. Se fizéssemos essa redução por meio de decreto, os próximos  gestores poderiam retornar a alíquota cheia de 17% sem passar pelo crivo  da população. Estamos garantindo que todas as famílias possam contar  com esta redução por longos anos, de forma perene”, disse Moraes.
A redução na tributação sobre o gás de cozinha é mais uma ação do  Governo de Mato Grosso voltado para a área social. Além das desonerações  já praticadas pelo Fisco, como a alíquota zero para os produtos da  cesta básica e energia elétrica, a quem consome até 100 kWh, redução  tributária para a farinha trigo que atinge diretamente produtos como  pães e massas, são 86 segmentos da economia já beneficiados com  desonerações, o Estado tem lançado e apoiado programas de assistência  direta. Um exemplo destes programas é o Panela Cheia, lançado em  dezembro do ano passado que irá complementar a renda de várias famílias  abaixo da linha da pobreza em Mato Grosso. 
Somando-se a este mesmo intuito de garantir que as desonerações sejam  mantidas em próximas administrações, o Governo do Estado encaminhara a  Assembleia Legislativa na mesma mensagem do GLP as reduções praticadas  nas alíquotas do ICMS da energia elétrica. A mensagem solicita que seja  estipulada por lei as seguintes alíquotas para energia elétrica (as que  atualmente estão em vigor no Estado): 
Consumo mensal de até 100 Kwh – zero por cento;
Consumo mensal acima de 100 Kwh e até 150 Kwh – 10%;
Consumo mensal acima de 150 Kwh e até 250 Kwh – 17%;
Consumo mensal acima de 250 Kwh e até 500 Kwh – 25%;
Consumo mensal acima de 500 Kwh – 27%.